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18 de outubro de 2024
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Vice-prefeita de Atalaia Camyla Brasil é expulsa de Gabinete, ela atribuiu o fato à prefeita Ceci Rocha “Ditadura, humilhação e perseguição”.

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Em Atalaia, a esperança venceu o medo

Camyla Brasil disse que foi proibida de atender em seu gabinete – Foto; 7 Segundos –  Roberto Ventura

“Ditadura, humilhação e perseguição”. Foram com essas palavras que a vice-prefeita de Atalaia, Camyla Brasil, descreveu sua expulsão do gabinete em que trabalhava na Prefeitura do município, nesta segunda-feira (21). Em entrevista ao 7Segundos, ela atribuiu o fato à prefeita Ceci Rocha.

Camyla Brasil revelou que, ao chegar para trabalhar, recebeu o aviso de que havia uma determinação para que ela não atendesse mais nenhum morador do município.

“Fui surpreendida, pois minhas coisas já haviam sido recolhidas. Apenas disseram que a ordem da prefeita era de que eu não poderia mais atender a população. Cheguei e tinha fotos, quadros dela [Ceci] por toda parte”, contou.

A vice-prefeita de Atalaia disse que a “agressão” ao qual foi vítima foi gratuita, e que foi em busca de respostas para a motivação do fato.

“Disseram que era por conta do aumento de casos de COVID-19 no município, mas fui nas secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social, na própria prefeitura, e estava funcionando tudo normalmente”, explicou.

Quando questionada se a sua retirada do gabinete teria motivações políticas, Camyla Brasil disse ter apenas suspeitas. “Não posso afirmar, pois eu não me posicionei a respeito de nada sobre as eleições. Estava apenas fazendo meu trabalho e ouvindo as pessoas”, pontuou.

Para ela, há um regime ditatorial protagonizado pela prefeita Ceci Rocha, onde servidores públicos são perseguidos e obrigados a curtirem e comentarem as publicações da gestora nas redes sociais.

“Muito me entristece essa situação. Essa perseguição com salário de servidor, com uma mulher como eu – representante do povo, mãe de família e que lutei muito – e também estou sendo perseguida, vocês estão sendo perseguidos da mesma forma. Onde a gente se sente numa ditadura. A gente se sente numa ditadura por ser obrigado a ter fotos por todos os lugares, de a gente ser obrigado, às vezes, a demonstrar que vota no A ou no B, ter que postar [nas redes]”, revelou.

Por fim, Camyla Brasil disse que vai continuar atendendo à população em praça pública. “Meu gabinete vai ser aqui na praça. Não sei até que momento vai ficar aqui. Mas onde estiver o povo, eu vou estar”, concluiu a vice-prefeita.

Em contato com a assessoria de imprensa da gestão municipal de Atalaia, a reportagem obteve apenas a informação de que a Prefeitura não vai se pronunciar sobre o caso.

Fonte: 7 Segundos
Berg Morais
Foto: 7 Segundos / Roberto Ventura

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