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22 de dezembro de 2024

Vacinação contra Covid-19 em Alagoas começa em fevereiro, diz Sesau

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Expectativa é que imunização da população comece em Alagoas no mês de fevereiro. (Foto: Pei Fon/Secom Maceió).

O Secretário de Saúde de Alagoas, Alexandre Ayres, informou durante uma entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (17), que a vacinação contra a Covid-19 em Alagoas deve começar no mês de fevereiro de 2021.

Ontem, A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), anunciou que assinou um protocolo de intenção de compra da vacina chinesa Coronavac com o Instituto Butantan, em São Paulo. Ayres afirmou que o documento prevê a aquisição de 1 milhão de doses do imunizante chinês.

A Sinovac, fabricante da vacina, diz que é necessária a utilização de duas doses da Coronavac por pessoa. Segundo a Sesau, os profissionais da saúdes e os grupos considerados de risco (idosos e pessoas com comorbidades) serão os imunizados nesta primeira etapa.

“De imediato, nós teremos a condição de imunizar 500 mil alagoanos. Iremos vacinar os profissionais da saúde em sua totalidade, tanto da rede pública quanto da privada. Nós fizemos o levantamento e essa categoria gira em torno de 80 mil pessoas”, disse Alexandre Ayres.

Sobre a vacinação no interior, o secretário disse que a Sesau possui um plano estadual de imunização que será replicado com base no federal. “Iremos ter toda uma logística, inclusive com segurança, para garantir que essas vacinas cheguem a todo estado. Nós temos centrais no interior para isso”.

Flexibilizações e aglomerações

Ayres também comentou sobre possíveis novas flexibilizações nas regras de controle sanitário e também sobre a volta das aulas presenciais. “Falei com o secretário [da Educação] Fábio, por telefone, o decreto tá pronto e a previsão é que a gente retome as aulas no começo de 2021.”

Com relação ao aumento de casos, Alexandre disse que o estado não vai mudar de fase no plano de controle ao Covid-19 e pediu que a população mantenha o controle sanitário durante as comemorações de fim de ano.

“As aglomerações políticas também foram causadoras do aumento da transmissão, mas nós precisamos dar um basta, cada um precisa fazer a sua parte. Não adianta a gente ficar abraçado num erro anterior e acharmos que com ele nós temos uma salvaguarda”, afirmou o secretário.

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