“A vítima apresentava lesões em partes do corpo, como a cabeça, que foram provocados por um instrumento cortante. Mas, a causa da morte foi estrangulamento por asfixia”, explicou o médico legista, Kleber Santana, que afirmou que o corpo da vítima passou por diversos exames, sendo minuciosamente escaneado e analisado.
Ainda de acordo com o médico legista, o professor apresentava hematomas com equimoses, que foram provocados por ação contusa, comprovando que ele foi espancado antes de ser morto. Além disso, durante os exames, o material biológico foi recolhido de várias partes do corpo da vítima, o que pode ser utilizado para encontrar, futuramente, o DNA do autor do crime.
O resultado será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que está responsável pela investigação. Após a conclusão do exame, o corpo foi liberado para o sepultamento, que aconteceu na tarde desta sexta (17), no Cemitério da Piedade, em Maceió.
O CRIME
O corpo de José Acioly foi encontrado em sua residência, no bairro Jaraguá. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), acionado para a ocorrência, as primeiras informações davam conta que ele apresentava um grande sangramento e dois orifícios de entrada na região atrás da orelha esquerda.
Amigos de Acioly contaram à Gazetaweb que tentaram contato telefônico com o professor por diversas vezes, mas não tiveram resposta. Depois, eles receberam uma mensagem sua pelo WhatsApp, dizendo que ele tinha ido a Arapiraca socorrer um amigo e que seu telefone iria ficar sem conexão, mas ele avisaria quando retornasse. O texto estava repleto de erros de português, o que levantou a suspeitas. Por causa disso, familiares de Acioly foram até sua casa e, pela janela, viram o corpo caído no quarto.
Uma das linhas de investigação para o caso é latrocínio, já que a vítima teve equipamentos domésticos e um veículo roubados.
Fonte: Gazetaweb
Foto: Reprodução Redes Sociais
*com informações do IML.