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5 de fevereiro de 2025

Prefeito preso de Rio Largo agia para embaraçar investigação, diz Polícia Federal

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O prefeito afastado de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, estava atuando para “impedir ou embaraçar” a investigação que apura desvios de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade, que é localizada na região metropolitana de Maceió. A informação é da Polícia Federal (PF), que prendeu Gonçalves em desdobramento da Operação Beco da Pecúnia, nas primeiras horas desta segunda-feira (22).

Gilberto Gonçalves já foi encaminhado ao Sistema Prisional. À imprensa, a PF informou que “não houve arrecadação de material relevante” e que o prefeito afastado “não ofereceu resistência”, dispondo do direito constitucional de permanecer calado.

“De acordo com a investigação, além dos crimes já referidos, identificou-se uma atuação visando impedir ou embaraçar a investigação que envolve organização criminosa, crime previsto no art. 2º, §1º, da Lei n. 12850/13”, disse em nota a PF.

Policiais federais chegaram à casa do prefeito afastado no início da manhã desta segunda-feira. Foto: Cortesia / Ascom PF

A Operação Beco da Pecúnia foi deflagrada no último dia 11 e apura o desvio de R$ 20 milhões em recursos na cidade de Rio Largo. A exemplo do prefeito, também foram afastados os titulares das Secretarias Municipais de Educação, Assistência Social, Saúde e Finanças, além de três servidores do município.

A PF investiga possíveis ilegalidades em contratações e pagamentos realizados pelo município de Rio Largo, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos, as quais teriam recebido do citado município o valor aproximado de R$ 20 milhões. A investigação também identificou que, entre 2019 e 2022, foram realizados 245 saques “na boca do caixa” de contas de tais empresas, com o valor individual de R$ 49 mil, logo após terem recebido recursos de contas do município de Rio Largo, visando burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF, que prevê a obrigatoriedade das instituições bancárias informarem automaticamente transações com valores iguais ou superiores a R$ 50 mil.

O nome da Operação “Beco da Pecúnia” é uma referência ao local onde a Polícia Federal flagrou quatro entregas de valores a pessoas vinculadas ao município, logo após terem sido sacados por duas pessoas ligadas às empresas contratadas.

Fonte: TNH1
Foto: Ascom Rio Largo

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