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9 de maio de 2025

Pajuçara tem a maior incidência de criadouros de Aedes aegypti entre os bairros de Maceió

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Com taxa de 139,89 por 100 mil habitantes, o bairro Pajuçara registrou a maior incidência de criadouros de Aedes aegypti em Maceió. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), pela Secretaria de Saúde de Maceió (SMS).

Em segundo lugar, de acordo com os dados, aparece o bairro Guaxuma, com 107,48/100 mil habitantes. O Pontal da Barra, com 75,35/100 mil habitantes, ocupa o terceiro lugar.

O levantamento aponta ainda que, dos criadouros de Aedes aegypti encontrados na capital, houve predominância nos tanques (55,6%), tonéis (24%), caixas d’água no chão (8,3), baldes (4,5), bacias (37%), vasos de plantas, pratos de plantas (36%), recipientes plásticos (15%), latas (15%), plásticos (11%), copos descartáveis (8%), potes e isopor (6%).

Boletim Epidemiológico Arboviroses

O Boletim Epidemiológico 15/2022 mostra que há indício de crescimento nos casos de dengue em relação aos números registrados no mesmo período em 2021. Os agentes notificaram 251 casos prováveis da doença em Maceió, sendo 197 confirmados, correspondendo a um aumento de 122,12% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram notificados 113 casos.

Os números mostram 19 casos casos notificados de zika vírus, sendo oito confirmados. Isso representa um aumento de 171,4% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram notificados sete casos.

Naquele período, houve notificação de 19 casos de chikungunya, oito confirmados, o que representam um crescimento de 63,6% em relação ao mesmo período de 2021. Na época, a capital registrou nove casos.

Em ação nesta segunda (25), no corredor Vera Arruda, na Jatiúca, agentes de combate às endemias da SMS identificaram focos do mosquito Aedes aegypti. As larvas estavam em comedouros e bebedouros improvisados instalados no local para alimentação de gatos e cães abandonados que circulam na região. Moradores da região demandaram a ação.

Segundo a Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos da SMS, os depósitos foram tratados e encobertos para conter a proliferação do mosquito, que transmite a dengue, zika e chikungunya.

Ele também alerta a população para a eliminação de recipientes abertos que possam juntar água parada, em especial no período de chuva, quando os casos aumentam.

“A iniciativa da população de colocar comedouros e bebedouros para cães e gatos, em vias públicas, é louvável para que esses animais não passem fome nem sede. Entretanto, é necessário que haja manutenção frequente. Esses depósitos precisam ser lavados toda semana.

Do contrário, com essa frequência de chuvas que estamos tendo, eles se tornam focos de mosquito, invariavelmente. Para que a alimentação dos animais não se torne um problema de saúde pública, é necessário que os depósitos sejam limpos”, ressalta a gerente de Doenças Transmitidas por Vetores e Animais Peçonhentos, Carmem Samico.

Disque Dengue

A Coordenação Geral de Epidemiologia da SMS também dispõe do Disque Dengue, pelo número (82) 3312-5495. Através deste contato, a população tanto pode denunciar áreas com potencial para proliferação do vetor, como também receber orientações para corrigir situações que favoreçam a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Fonte: Gazeta Web
Pedro Firmino
Assessoria
Foto: Divulgação

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