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21 de dezembro de 2024

Endividamento em Maceió aumenta pelo 2º mês consecutivo e atinge quase 70% da população

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O endividamento das famílias maceioenses cresceu pelo segundo mês consecutivo, chegando a 68,7% dos moradores da capital alagoana. O cenário foi apresentado na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência de Maceió (PEIC) de abril, realizada pelo Instituto Fecomércio, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Ao mesmo tempo, ainda de acordo com a pesquisa, a inadimplência também subiu e já atinge 19% das famílias. Em números absolutos, na comparação entre março e abril, 10.369 maceioenses entraram para as estatísticas de pessoas com alguma dívida ativa, um acréscimo de 16%. No gráfico de pessoas endividadas com contas em atraso, há um aumento de 6.837 inadimplentes, uma elevação de 13,3%.

Na capital alagoana, 60% das pessoas estão com o orçamento comprometido em prazo de 3 a 6 meses com compras parceladas ou financiamentos. Além disso, mais de 80% já comprometem entre 11% e 50% do salário com dívidas.

O cartão de crédito ainda permanece de forma quase absoluta como o principal meio utilizado para a geração de dívidas na aquisição de bens e serviços, com 96,2%. O carnê, cuja utilização vem crescendo nos últimos meses, com 27,1%, permanece como a segunda modalidade mais utilizada pelo maceioense, ou seja, a cada 10 pessoas, três possuem carnê.

Em comparação com os dados do país, os números locais permanecem abaixo da média nacional, que aponta 77,7% dos brasileiros como endividados, o maior registro em 12 anos. A inadimplência já ultrapassa os 28%.

Diante do levantamento, o assessor econômico do Instituto Fecomércio AL, Victor Hortencio, a pressão exercida pelo aumento das taxas de juros, inflação e desemprego tem causado bastante impacto no orçamento do maceioense. “Esse contexto potencializou sobremaneira a perda do poder de compra da população, fazendo com que o endividamento se tornasse uma das formas de manter o nível de consumo, o que, por sua vez, tem gerado um ciclo vicioso e preocupante de consumo ancorado no aumento das dívidas.”

*com informações da assessoria.

Fonte: GazetaWeb
Foto: Reprodução

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