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19 de novembro de 2024
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Em Maceió, mulheres contam com inserção de DIU em 16 locais da rede municipal de saúde

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                                                                                 O dispositivo tem 99% de eficácia. 
O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo, uma pequena peça de plástico em formato de T, que pode ser inserido em um procedimento rápido em até 10 minutos por um médico. De acordo com  a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o aparelho  possui 99% de eficácia para evitar gravidez e tem validade de 10 anos.

A Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) disponibiliza os serviços de inserção de DIU gratuitamente em 15 Unidades de Saúde e no programa Saúde da Gente, a fim de proporcionar mais segurança no planejamento familiar da população. Segundo informações da Coordenação Técnica de Atenção à Saúde da Mulher da SMS, até o início de junho deste ano foram realizados 192 procedimentos de inserção do dispositivo.

As mulheres interessadas em inserir DIU devem procurar atendimento médico nas Unidades de Referência que realizam o procedimento. A partir disso é realizada uma avaliação com o profissional da Atenção Primária, onde ocorre orientações sobre os benefícios e efeitos colaterais. Após a triagem para a introdução, exames preventivos são solicitados para confirmar se a mulher está apta a realizar o procedimento.

Segundo a ginecologista e obstetra da SMS, Jaqueline Cardoso, o DIU disponibilizado pelo município é feito de cobre e não possui hormônio, possuindo segurança e eficácia de 99%.

“A realização dos exames essenciais são fundamentais para avaliar a posição e tamanho do útero, descartar gravidez e infecções. Entre os exames solicitados estão a ultrassonografia pélvica, colpocitologia oncótica, cultura de secreção vaginal e beta-HCG. Para a inserção do DIU, a paciente deve estar ciente dos riscos e benefícios, por isso, ela assina o termo de consentimento livre e esclarecido e deve estar com os exames dentro dos padrões de normalidade”, explica.

“O principal efeito colateral é o aumento das cólicas e do fluxo menstrual que pode ocorrer principalmente nos primeiros meses de uso. Mas esses sintomas tendem a melhorar com o tempo e podem ser amenizados com uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Para inserir o DIU  a mulher não pode estar grávida ou com suspeita de gravidez, nem ter lesões no colo uterino, infecção genital e nem apresentar sangramento vaginal.

Após receber o dispositivo, a usuária deve realizar ultrassonografiapélvica para confirmar a posição do dispositivo, de preferência nos primeiros 15 dias, confirmando o posicionamento adequado”, completa Jaqueline Cardoso, ginecologista e obstetra da SMS.

Locais que realizam o procedimento

Para solicitação de inserção do DIU, as mulheres devem procurar uma dessas unidades munidas de documento de identificação, CPF, Cartão SUS e comprovante de residência.

Pam Salgadinho ( Poço)

Osvaldo Brandão (Ponta da Terra)

UBS Roland Simon (Vergel)

USF José Bernardes  (Rio Novo)

Geraldo Melo  (Bom Parto)

USF João Sampaio ( João Sampaio)

Paulo Leal (Feitosa)

Novo Mundo (Novo Mundo)

URS Hamilton Falcão (Benedito  Bentes)

Frei Damião (Benedito Bentes)

Dídimo Otto Kummer/Carminha (Benedito Bentes)

UDA UFAL (Cidade Universitária)

Walter de Moura (Santa Amélia)

USF Vereador Sérgio Quintella  (Santa Lúcia)

UBS Pimentel Amorim (Benedito Bentes)

Saúde da Gente

Redação IO
Ascom SMS
Nesttor Netto
Foto: Reprodução

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