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18 de outubro de 2024
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Acusado de pedofilia, Michael Jackson pode virar réu 14 anos após sua morte

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Morto há 14 anos, o cantor Michael Jackson será julgado pela justiça dos Estados Unidos por suposto abuso sexual do coreógrafo Wade Robson e do ator James Safechuck, quando eles eram crianças. A informação de que o astro do pop pode virar réu foi publicada pelo site norte-americano TMZ.

Segundo a publicação, o Tribunal de apelações da Califórnia, nos Estados Unidos, deu nova vida aos processos movidos por Robson e Safechuck contra Michael. Os dois afirmam que o Rei do Pop os abusava sexualmente em Neverland, o parque privado de Michael Jackson, quando eles tinham entre sete a 14 anos.

Como o Rei do Pop faleceu, os processos serão direcionados a MJJ Productions, uma das empresas do cantor. A ação judicial acusa a empresa de ser conivente com a suposta violência sexual, baseada na responsabilidade de funcionários da MJJ Productions em permitir que Michael ficasse sozinho com as crianças e que a equipe de segurança era instruída a manter distância quando o músico abusava dos meninos.

A decisão do Tribunal de apelações da Califórnia em analisar as acusações contra o Rei do Pop faz com que a justiça reavalie a ação que Wade Robson moveu contra as empresas de Michael Jackson em 2021. Na ocasião, o acusador perdeu em primeira instância.

Derrota no processo movido por Robson em 2021 – Em abril de 2021, Wade Robson perdeu a ação que moveu contra as empresas MJJ Productions e MJJ Ventures, em 2013. O processo contra o artista foi arquivado pelo juiz Mark A. Youg, do Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, Estados Unidos.  Ao perder a batalha judicial, o advogado de Wade, Vince Finaldi, emitiu um comunicado e demonstrou que o seu cliente não pretende abandonar o caso e que apelará da decisão do juiz.

“Esta decisão do juiz Mark A. Young sofre das mesmas falhas fatais que a decisão do juiz anterior Mitchell Beckloff, que pudemos anular na apelação. Por este motivo, iremos apelar ao Tribunal de Recurso e ao Supremo Tribunal, se necessário. Se permitido, a decisão estabeleceria um precedente perigoso que deixaria milhares de crianças que trabalham na indústria do entretenimento vulneráveis a abusos sexuais por pessoas em posições de poder. As crianças de nosso estado merecem proteção, e não vamos parar de lutar até garantir que todas as crianças estejam seguras”, afirmou, à época.

Fonte: Correio Braziliense
Foto: Reprodução

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