Um menino de oito anos foi resgatado por vizinhos, pela janela de um apartamento em chamas, na cidade de Itabirito, região Central de Minas. O vídeo que mostra o ato heroico dos voluntários impressiona internautas.
Samuel Lima Queiroz, que estava sozinho em casa, teve intoxicação por fumaça, recebeu atendimento médico e não corre riscos.
O Corpo de Bombeiros se mobilizou para atender a ocorrência e apagar o fogo no imóvel, que foi interditado. Segundo a corporação, foi necessário acionar a Defesa Civil para verificar o risco estrutural.
Em contato com o BHAZ, o inspetor da Brigada Militar Cesar Augusto afirma que a corporação apura a causa do incêndio.
Confira a gravação abaixo:
Menino estava em casa sozinho
Samuel vive com o pai, Juliano Magno Queiroz, de 34 anos, e a madrasta, Danila Evelyn Gonçalves de Paula, de 27 anos. O casal tem mais dois filhos. Pouco antes do ocorrido, a mulher teria sido chamada na escola para buscar um deles, que estava com febre.
Segundo o pai de Samuel, que é motorista de caminhão e estava trabalhando fora da cidade, a esposa deixou o imóvel por alguns minutos. Nesse intervalo, o incêndio tomou conta do quarto deles e se alastrou pela sala.
“A escola ligou dizendo que o Miguel tava com febre de 38,5 ºC e tinha que buscar ele. Aí liguei pra Danila, ela deixou o Samuel em casa fazendo tarefa e aconteceu nesse meio tempo”, explica.
Ao BHAZ, a mãe de Samuel conta que o filho estava sozinho na casa do pai, sem as chaves. Por conta disso, vizinhos precisaram interferir e arranjar um jeito de tirá-lo de lá.
Possível curto-circuito
De acordo com o pai de Samuel, que tem a guarda da criança, ele soube do incêndio por vizinhos. “Minha esposa não trabalha, então a função dela é ficar em casa com as crianças. A Emanuele estuda à tarde, o Samuel de manhã e o Miguel o dia inteiro, então tem que sempre ter alguém”, diz.
Ele diz que um curto-circuito pode ser a causa do incêndio. Toda a família está agora na casa da mãe de Juliano.
O pai do menino diz que o garoto “está tranquilo” e que deve passar por um psicólogo. O BHAZ entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda retorno.
Fonte: BHAZ
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