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7 de setembro de 2024
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VÍDEO: familiares de médicos agredidos no Jaraguá falam sobre histórico “perverso” de acusados e reforçam que espancamento foi brutal

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Os acusados de agredir uma médica e estudantes de medicina, na madrugada deste domingo (02), na saída de um show em Jaraguá, podem responder pelos crimes de assédio sexual, roubo e tentativa de homícidio, de acordo com os advogados contratados pelas vítimas para tratar do caso.

Na tarde desta segunda-feira (03), Marley Gonçalves, irmão de duas das vítimas, conversou com o CadaMinuto e rebateu a versão dada pela defesa do personal trainer Nelson Eduardo Barbosa Bustamante Moreira e do empresário Nelber Jatobá de Almeida Filho de que “as supostas vítimas são os verdadeiros agressores”.

Ele afirmou que essa acusação não tem cabimento, visto que “eles são lutadores de Jiu Jitsu, um deles é conhecido como ‘Iron Man’ e o outro é faixa preta de Jiu Jitsu. É até cômico uma pessoa dessa precisar proteger o outro de rapazes que não vivem em academia, não têm uma estrutura forte. Não tem nem cabimento isso aí, foi ao contrário”, relatou.

Marley reforçou que o Eduardo e Nelber assediaram as mulheres, e as vítimas pediram para eles as deixarem em paz. Os homens foram embora, mas voltaram minutos depois, tiraram as camisas e “agrediram e espancaram brutalmente essas três vítimas, uma delas uma mulher”.

O irmão das vítimas ainda contou que recebeu informações, que estão sendo investigadas pela polícia, de que um dos agressores, conhecido como “Nelbinho”, já foi acusado de espancar uma pessoa, cerca de dois anos atrás, e recentemente esteve envolvido em uma confusão em um bar.

“É alguém que não tem nenhum respeito pelas pessoas. A gente quer apenas justiça, é isso que a nossa família quer. A gente tem confiança nas autoridades do estado de Alagoas (…), que essa situação vai ser resolvida e eles vão ser punidos devidamente”, afirma.

“Monstros”

Também em entrevista ao CadaMinuto, Marlon Robério Gonçalves, pai de duas das vítimas, informou que o delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Reis, garantiu que fará o possível e que não medirá esforços para que este caso seja esclarecido.

Ele também faz um apelo para “que esses monstros paguem pelo que fizeram. É inadmissível deixar umas pessoas dessas à solta, sem o devido monitoramento, dentro do estado de Alagoas, principalmente dentro de Maceió, uma capital enorme, de pessoas cultas, trabalhadoras, e tem gente com uma tendência violenta embutida em locais importantes”.

Sobre a acusação feita pelo advogado de Eduardo e Nelber, Marlon afirma que as palavras, para ele, não têm nenhum valor: “São palavras fúteis de cunho simplesmente enganador e vamos esperar a justiça”.

Ele afirma que a família tem acesso a câmeras espalhadas por Maceió, pela rota feita pelos acusados, e ressaltou o “histórico perverso” de ambos.

“São históricos lamentáveis que devem ser, obrigatoriamente, investigados pela polícia. Eu pretendo levar a todo custo tudo que for necessário para elucidação desse caso”, falou.

“Principalmente, que sejam investigadas essas duas ‘criaturas’: um professor e um empresário que se acha dono do mundo, arrogante e que é dissimulado, com atitudes perversas e que certamente devem aparecer outras pessoas foram agredidas por estas pessoas”, afirmou Marlon.

Emocionado, Marlon solicitou à população que, caso possuam fotos ou registro do momento, enviem a eles, para ajudar na elucidação do caso.

Fonte: Cada Minuto
Estagiária sob supervisão da editoria*
Alícia Flores*

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