Em pronunciamento durante a sessão ordinária, Freire disse que a acusação não condiz com a verdade. “Sempre digo que um dos piores defeitos do ser humano é fazer um pré-julgamento das pessoas sem ver o outro lado. Isso é triste!”, lamentou.
“Depois que veicularam a íntegra dos vídeos, a situação mudou. Quero agradecer às autoridades que se solidarizaram comigo”, disse, acrescentando que sempre foi respeitoso com o sexo feminino, inclusive atendendo mais de 1.500 mulheres em sua instituição.
Em aparte, o deputado Antônio Albuquerque (PTB) se solidarizou com o colega de plenário dizendo que é sabedor de sua conduta e que a pecha de machista não lhe cabe.
“O senhor é um homem elegante, pai de família. Siga firme na sua trajetória, sabendo, em determinados momentos, reconhecer os erros e avançar nos acertos e que sejamos cada vez mais firmes na defesa do povo alagoano”, declarou Albuquerque.
DEFESA DOS AMBULANTES
Além de rebater as acusações, Tarcizo Freire defendeu os vendedores ambulantes de Arapiraca e protestou contra a ação da prefeitura que pretende realocá-los da área do Centro da cidade. “O prefeito não desenvolve ações que ofereçam oportunidade de emprego e de renda para a população”, acusou Freire.
“Deixo aqui o meu protesto e minha indignação com tamanho descaso. Até parece uma coisa proposital, deixar o povo em situação de calamidade para utilizar esse quadro com fins eleitoreiros”, protestou o parlamentar.
Freire prosseguiu apelando para a união da classe política no sentido de voltar a atenção para os menos favorecidos e, através de um esforço conjunto, buscar soluções gerando emprego e renda para a população.
“É com tristeza que faço esse registro. Apelo à sensibilidade do governante arapiraquense que olhe para o povo que o elegeu”, solicitou o parlamentar, dizendo que foi convidado para uma audiência na Câmara Municipal de Arapiraca, na última sexta-feira, 8, para defender e apresentar propostas que viabilizem o trabalho dos vendedores ambulantes. “Classe de pessoas que há 13 anos defendo, que sempre é perseguida e discriminada pela gestão pública em Arapiraca”, disse.
Fonte: Gazeta Web
Hebert Borges, com assessoria