
Sindicato entrou na justiça contra reajuste do Executivo Municipal em Boca da Mata. (Foto: Divulgação/Sinteal).
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) de Boca da Mata entrou com uma representação no Ministério Público contra o reajuste salarial dado pelos vereadores do município ao prefeito, vice e secretários. O aumento foi concedido pela Câmara no último dia 2 de dezembro.
A nova lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2021 e o prefeito eleito, Bruno Feijó (MDB), que é sobrinho do atual prefeito, vai ter salário de R$ 18 mil. Já o vice-prefeito eleito, Sérgio Maciel da Costa (PP) vai receber R$ 15 mil mensais. Os secretários do município, o procurador-geral e os diretores de autarquias terão vencimentos de R$ 7 mil.
Revolta
Segundo o Sinteal, a indignação do sindicato se dá pelo fato dos servidores de Boca da Mata estarem sem reajuste salarial há 3 anos.
Os funcionários públicos alegam que tiveram um pedido de reajuste negado este ano pelo prefeito Gustavo Feijó (MDB). A justificativa apresentada foi que o município não tinha dinheiro suficiente.
Em nota, o Sinteal afirma que o reajuste é impróprio e inadequado frente à realidade do município e diz que os trabalhadores exigem a revogação da nova lei, que “fere o princípio da razoabilidade, diante da situação precária enfrentada pelos munícipes, em virtude da pandemia e das inúmeras alegações de crises econômicas feitas pela gestão para justificar a ausência de reajustes para os servidores públicos”.