Consumidores aproveitaram esta quinta-feira (6) para garantir o almoço da Semana Santa. O fluxo de clientes na balança do peixe da Ponta Verde está escasso, porém as expectativas dos vendedores são altas para a reta final da Quaresma.
A reportagem da Gazetaweb conversou com alguns comerciantes, e um deles disse que a baixa do movimento é também devido a uma obra que está acontecendo em frente à balança, fazendo com que os clientes pensem que o estabelecimento está fechado. “Com essa obra aqui em frente, fica tudo mais difícil, principalmente o acesso dos clientes”, disse o vendedor.
Além disso, o aumento no valor de alguns itens de consumo, como o sururu, tornando-se cada vez mais difícil comprar e revender o molusco, chegando a até R$ 60 o quilo, conforme informado pelos vendedores.
“Tive sururu até ontem, hoje não consegui comprar, R$ 60 o quilo, impossível de adquirir”, relatou uma das vendedoras, chamando a atenção para o fim de semana, quando as vendas devem se intensificar.
Apesar de tudo, os produtos mais vendidos ainda são os peixes, como Cavala, Cioba e Dourado.
Já os clientes reclamam dos preços em alta em relação ao ano passado, mas, quando podem, compram o camarão, pela variedade de receitas possíveis de se fazer com o animal.
“Os preços estão altíssimos, se comparados ao ano passado. Quando eu consigo comprar prefiro levar camarão, porque acho mais gostoso e varia um pouco, não fica sendo só peixe”, relatou uma cliente da balança.
PESQUISA PROCON
O Procon Maceió realizou levantamento comparativo dos preços dos alimentos da Semana Santa que compõem a mesa da Páscoa e dos itens da cesta básica. Dentre os itens, o que chama a atenção é o aumento de 75% do sururu e do maçunim em comparação ao mesmo período de 2022.
A pesquisa foi realizada em 11 estabelecimentos, e as equipes avaliaram produtos, como camarão, sururu, peixe, leite de coco, feijão, arroz parbolizado, dentre outros. Confira aqui o resultado da pesquisa!
Em relação aos pescados, o preço dos peixes variam entre R$ 25 e R$ 70, sendo vendidos inteiros ou em posta. Em comparação com os preços do ano passado, o órgão destaca o aumento de 75% no preço do sururu e do maçunim.
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