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29 de março de 2024

Professor e motorista suspeitos de violência sexual em escola de Rio Largo são demitidos

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O professor e o motorista suspeitos de abuso sexual contra adolescentes de uma escola particular de Rio Largo foram demitidos. A informação partiu de uma nota publicada pela unidade de ensino nas redes sociais, nessa sexta-feira (1º).

Conforme consta na nota, a demissão se deu no dia de ontem, baseada em “graves acusações veiculadas pela imprensa em face de dois de seus ex-funcionários”. O colégio ainda esclarece que “combate quaisquer práticas de desvio de condutas de colaboradores que possam ter ocorrido no âmbito da instituição”.

A Associação AME, instituição voltada a atender vítimas de violência, informou que o número de meninas supostamente assediadas pelo professor e pelo motorista já passa de 30. O caso veio à tona nessa quinta-feira (30), a partir de denúncias feitas por estudantes da unidade.

As primeiras denúncias apontaram, apenas, o educador como suspeito de assédio sexual e estupro na escola, porém, outras alunas denunciaram o motorista, que, também, teria cometido abusos dentro do veículo pertencente à instituição de ensino.

Conforme ressalta a associação, os casos envolvem carícias, beijos, gestos obscenos e sarros.

SEGUE TRECHO DA NOTA

Diante de graves acusações veiculadas pela imprensa em face de dois de seus ex-funcionários e reafirmando seu compromisso com a verdade e com a educação de qualidade, baseada em valores humanos e éticos nos quais defende veementemente, vem a público prestar os esclarecimentos necessários para elucidação, prevenção e combate a quaisquer práticas de desvio de condutas de colaboradores que possam ter ocorridas no âmbito da instituição.

Em tempo, a defesa do colégio, apesar de louvar os princípios do contraditório e da ampla defesa, os quais devem ser devidamente respeitados pelas instâncias de controle penal na apuração da responsabilidade do professor e do auxiliar de disciplina supracitados, informa que a direção da Instituição decidiu por demitir, no dia 01/10/2021, referidos colaboradores, os quais já estavam afastados desde o dia em que o colégio tomou conhecimento das acusações veiculadas por um perfil falso de rede social, em relação ao professor no dia 22/09/2021 e ao auxiliar de disciplina no dia 24/09/2021.

A equipe gestora desta instituição de ensino, referência no Estado de Alagoas e responsável direta pela formação de milhares de riolarguenses e de moradores das regiões circunvizinhas, reafirmando seu compromisso com a defesa intransigente dos Direitos Fundamentais de crianças e adolescentes, se coloca, mais uma vez, à disposição dos órgãos competentes para apuração e responsabilização penal dos possíveis envolvidos.

ENTENDA O CASO

O professor de uma escola particular do município de Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió, está sendo alvo de denúncias por assédio e abuso sexual contra várias crianças. Os relatos dão conta de que estes crimes estariam sendo praticados há cerca de 10 anos, dentro da unidade de ensino. O suspeito e mais um funcionário, que também está sendo envolvido, foram afastados das funções.

O caso já foi levado ao conhecimento do Conselho Tutelar e foi denunciado à Associação AME, que ampara mulheres vítimas de violência sexual. Também será relatado à Polícia Civil (PC) e ao Ministério Público de Alagoas (MPAL) para que seja investigado.

De acordo com a presidente da AME, Julia Nunes, uma das possíveis vítimas dos abusos, que tem 12 anos, criou um perfil ‘fake’ nas redes sociais por meio do qual decidiu compartilhar prováveis frases que eram ditas pelo professor. As colegas que se identificaram com o conteúdo começaram a compartilhar o material e a relatar o que haviam sofrido.

Paralelo a isto, um dos pais também procurou a entidade para formalizar a denúncia depois que conversou com a filha em casa. A partir destas denúncias, outras pessoas se apresentaram com a intenção de fazer o mesmo. As vítimas, segundo Julia, teriam entre 11 e 14 anos.

Ela destacou que todos os crimes foram praticados nas dependências da unidade escolar, e as pessoas que denunciaram à associação afirmaram que já tinham relatado estes casos à direção, sem que qualquer providência tivesse sido tomada.

Fonte: Gazetaweb
Jobison Barros

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