Maceió possui uma área territorial de 500 km quadrados, mas a questão da localização da árvore de Natal se tornou um ponto de discórdia entre o prefeito JHC e o governo do estado de Alagoas. O prefeito insistiu que o local mais adequado para a instalação da árvore era o Marco dos Corais, uma área destinada à visitação e que não recebe infraestrutura para eventos desse tipo. Isso gerou um conflito desnecessário com o governo estadual, que, idealmente, deveria ser evitado.
Quando a Prefeitura não conseguiu autorização para instalar a árvore no Marco dos Corais, decidiu colocá-la em uma área administrada por ela, o antigo estacionamento do Alagoinhas. O prefeito anunciou essa decisão, buscando resolver a questão de forma pragmática.
A Secretaria de Turismo do Estado alega que a Prefeitura nunca formalizou um pedido para a instalação da árvore e que, no ano anterior, danos foram causados ao Marco dos Corais, que não foram reparados pelo município. O governo estadual também argumenta que o Marco dos Corais é uma área de contemplação e que a instalação da árvore interfere no meio ambiente, especialmente nos recifes de coral.
A Prefeitura, no entanto, ignorou esses argumentos e apresentou um laudo técnico afirmando que a infraestrutura suportaria uma árvore de metal de 30 metros de altura. Além disso, nos últimos dias, a administração municipal mobilizou a população para apoiar a instalação da árvore, o que acabou desviando a atenção do Festival do Bumba Meu Boi, um evento cultural tradicional em Maceió.
Essa controvérsia nas redes sociais resultou em um distanciamento entre a Prefeitura e o grupo cultural, que sempre esteve ligado a Maceió e ao aliado Davi Davino Filho. O grupo acabou buscando o apoio do governador Paulo Dantas, que se comprometeu a garantir a realização do evento. Em resumo, a discussão sobre a localização da árvore de Natal teve consequências negativas e desnecessárias, que afetaram outras questões importantes na cidade.
Fonte: Redação IO
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