Operação apreendeu vários medicamentos ilegais em Maceió
Cinco pessoas foram presas, no Tabuleiro do Martins, Eustáquio Gomes e Poço, em Maceió, durante a Operação Estrelar, deflagrada nesta terça-feira (8) pela Polícia Federal (PF).
As três mulheres e os dois homens detidos são investigados por venda de medicamento falsificado adulterado. O remédio era vendido como natural, para ajudar no emagrecimento, mas na verdade tratava-se de um medicamento controlado, que causava dependência, e que era anorexígeno.
O grupo vendia o remédio tanto para consumo, quanto para quem revendia o medicamento. O esquema contava com representantes que eram chamados de colaboradores e que faziam a venda direta pelas redes sociais. Segundo a PF, uma cartela com 30 cápsulas era vendida a R$ 200.
Delegado da PF fala sobre esquema de venda ilegal de medicamento – Foto: Clariza Santos
No início das investigações, os policiais federais identificaram os comerciantes e adquiriram alguns desses remédios. Os produtos foram submetidos à perícia e as equipes da Polícia Federal identificaram diversas substâncias controladas e até proibidas, como a sibutramina, fluoxetina e furosemida.
“Ficou verificado na perícia que tem uma série de substâncias que não têm no rótulo e que podem levar à morte. Além disso, ele faz com que a pessoa desenvolva a dependência”, disse o delegado federal Antônio Miguel Pereira.
No total, 11 mandados foram cumpridos durante a operação. As cápsulas comercializadas nas redes sociais causava emagrecimento rápido, conforme prometido, porém com medicamentos controlados e ilegais para esse fim.
Uma grande quantidade de cartelas do remédio, estimada em cerca R$ 100 mil, foi apreendida pela Polícia Federal.
A investigação começou há dois anos, depois que a Anvisa enviou um comunicado sobre a venda ilegal desses medicamentos. Os presos na operação podem pegar de 10 a 15 anos de prisão. As investigações referentes ao caso continuam.
Fonte: Gazeta Web
Jamylle Bezerra
Foto: Clariza Santos