DÓLAR HOJE:
Euro Hoje
12 de outubro de 2024
Search
Close this search box.

O MCCE/AL representa a OAB/AL no Ministério Público Estadual (MPE/AL), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF).

Compartilhe este artigo

O MCCE/AL, no dia de hoje, representou a OAB/AL perante o MPE/AL, TCU e MPF devido ao recebimento de verba pública pela OAB estadual. Ao longo dos anos, essa instituição foi amparada por uma liminar concedida pela ministra Rosa Weber do STF, que desobrigou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de prestar contas e submeter-se ao Tribunal de Contas da União.

No dia 24, a referida entidade realizou seu evento São João 2024. Conforme publicação no Diário Oficial do Município do dia 24/05/2024 e conforme a súmula do Termo de Convênio número 025/2024 do processo administrativo nº 1500.45814/2024, houve a destinação de 280 mil reais para o São João da OAB 2024.

A entrada de verba pública na OAB fere o artigo 37 da Constituição, que trata dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Este ato, além de violar todos esses princípios, têm a probabilidade de configurar uma violação da Lei de Improbidade Administrativa.

Além disso, houve também o recebimento de emenda parlamentar do senador Rodrigo Cunha para a dita entidade. A esposa do senador, Millane Hora, foi uma das atrações do evento, o que levanta questões sobre a imparcialidade.

O atual presidente da OAB/AL afirmou no Instagram da entidade que, “com 100% de patrocínio, mostramos como se faz e marcamos o início das festas juninas na capital alagoana”. Durante o evento, supostamente, era constantemente gritado o nome do atual prefeito de Maceió e candidato à reeleição, caracterizando assim suposto ato de propaganda antecipada.

Não temos nada contra a instituição OAB, que tem um papel histórico e relevante na sociedade. Apenas questionamos o recebimento de verba pública, pois existe uma liminar que proíbe a fiscalização do Tribunal de Contas da União devido ao não recebimento de verba pública. O caso é tão gritante que a referida entidade assume publicamente que sua festa particular foi patrocinada com recursos públicos.

A OAB vive de suas anuidades. Questionamos: qual dispositivo legal ampara essa atitude? Uma instituição que fiscaliza e atua em defesa dos interesses coletivos da sociedade na área da advocacia e na luta contra a corrupção deve ser a primeira a dar exemplo.

A Câmara Municipal de Maceió tem que assumir sua responsabilidade perante o povo de Maceió para que tudo isso seja investigado também pelo nosso parlamento mirim. Até a presente data, nossa “pomposa” câmara de vereadores não tomou providência nenhuma sobre este fato. Nós, como representantes da sociedade civil, tomamos a dianteira.

TOMA TENTO, TOMA VERGONHA VEREADORES CATENGAS, O DINHEIRO DO POVO MERECE RESPEITO!

Redação IO
Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI)
Registro jornalista: 0002099/AL – MTE Brasil
Rodrigo Vitor Gomes – Registro jornalista: 0002174/AL
Foto: Reprodução

Compartilhe este artigo

Deixe seu comentário

Para comentar na página você deve estar logado em seu perfil do Facebook. Este espaço visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria. Comentários com tons ofensivos, preconceituosos e que firam a ética e a moral poderão ser denunciados, acarretando até mesmo na perda da conta. Leia os termos de uso e participe com responsabilidade.

Comercial

Redação

© COPYRIGHT 2023 – GOCOM GRUPO ONLINE DE COMUNICAÇÃO. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.