
A presença da nova variante do Coronavírus foi registrada em duas pacientes do interior de Alagoas, uma com 36 e outra com 64 anos. Essa variante é a mesma que surgiu no estado de Amazonas.
A confirmação da circulação da variante brasileira no estado, chamada de P1, foi feita através de análises de amostras enviadas ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). O resultado das amostras foi enviado pelo laboratório na última terça-feira (16) e foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau-AL) por meio de nota nesta quinta (18).
Em uma coletiva de imprensa, o secretário da Sesau Alexandre Ayres informou que uma das pacientes já está curada da Covid-19 e a outra está isolamento em um hospital da rede privada. Ele disse ainda que as pessoas que tiveram contatos com as pacientes estão sendo monitoradas pela Sesau.
De acordo com a nota, a paciente de 36 anos é do município de Viçosa e viajou para Manaus no dia 22 de janeiro. Ela ficou na cidade por quatro dias e relatou que teve contato com familiares que apresentaram um quadro gripal, mas que não haviam tido a confirmação para a presença da Covid-19.
A paciente retornou ao estado de Alagoas no dia 26 de janeiro após apresentar dispneia e tosse. Três dias depois, a coordenação de vigilância epidemiológica de Viçosa coletou amostras, por meio do teste RT-PCR, para investigar a presença da do vírus.
Ela foi diagnosticada com Covid e foi orientada a ficar em isolamento domiciliar. A Sesau informou que a investigação evidenciou se tratar de caso alóctone, que é importado.
Já a outra paciente, a de 64 anos, é do município de Anadia e não tem histórico de viagem ou de contato com alguém do amazonense ou qualquer outro estado.
Conforme os dados divulgados na nota, os sintomas dela começaram a aparecer no dia 19 de janeiro. Ela falou que apresentou tosse, coriza, mialgia e moleza.
No dia 25 de janeiro, a paciente fez o exame por meio de coleta pelo teste RT-PCR e a presença da Covid-19 foi confirmada. A investigação resultou em caso de autóctone, ou seja, que não é importado.
Segundo a Sesau, as amostras da paciente de 64 anos foram enviadas de acordo com o protocolo de amostras positivas aleatórias, que tem como objetivo a verificação de novas variantes no estado.
Já as amostras da paciente que viajou para o estado de Amazonas foram enviadas atendendo ao critério de pessoas que fizeram viagens nos locais onde a nova variante do Coronavírus circula.