
Uma discussão entre o prefeito de Maceió, JHC (PSB), e o vereador Leonardo Dias (PSD) ganhou repercussão no último domingo (14) após o parlamentar responder a um post do prefeito nas redes sociais que atribuía a um vereador o ato pró-Bolsonaro que impediu a vacinação de idosos no estacionamento de Jaraguá.
Segundo JHC, um grupo de manifestantes invadiu o estacionamento do Jaraguá, local onde há um ponto de vacinação contra a Covid-19, e impediu a imunização de idosos. O protesto foi realizado em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o Lockdown.
“Todos têm direito de se manifestar. Mas é absurdo invadir o estacionamento do posto de vacinação do Jaraguá, aglomerar e bloquear a entrada de idosos que seriam imunizados. Não compactuamos com esse tipo de atitude. A vacina salva vidas. Só com ela vamos retomar a economia. O mais lamentável é que enquanto a Prefeitura de Maceió trabalha de domingo a domingo para salvar vidas, teve vereador patrocinando e marcando o ato que impediu a vacinação neste domingo em Jaraguá”, escreveu JHC nas redes sociais.
Após a publicação, o vereador Leonardo Dias respondeu e perguntou ao prefeito se ele tinha como provar que o ato foi “patrocinado” por um parlamentar.
“Qual foi o vereador que patrocinou o ato, Prefeito? Pode provar essa afirmação?”, comentou.
Em resposta ao vereador, JHC chamou o parlamentar de “agitador e irresponsável”.
“Acho que não precisa nem dizer. A carapuça serviu! Vá trabalhar e não fazer arruaça num domingo, em um lugar de vacinação. Agitador! Você não fechou uma rua, fechou um local de vacinação, impedindo profissionais de saúde chegarem ao seu local de trabalho e idosos de se vacinarem. Irresponsável!”, afirmou o prefeito.
Por meio de nota divulgada nas redes sociais, o vereador Leonardo Dias informou que não foi o idealizador ou organizador do ato, mas que esteve no local apenas como cidadão.
“Somente tomei conhecimento que a vacinação ocorreria nesse domingo, quando os Movimentos já haviam convocado para o ato. Estive no local de concentração como cidadão. Não estive no trio elétrico e sequer acompanhei a carreata. Quando observei que o volume de carro estava mais alto do que o esperado pelos organizadores, entrei em contato com os agentes de trânsito e tentamos minimizar o problema”, diz um trecho da nota.

