Enquanto em vários municípios, os gestores municipais buscam dar um “agrado” aos trabalhadores da Educação, fazendo um rateio das sobras do Fundeb para pagar décimo quarto salário aos professores e pessoal de apoio da rede municipal, no município de Cacimbinhas, a categoria está revoltada com a desvalorização profissional durante a gestão do prefeito Hugo Wanderley.
“[Ele] ainda teve a irresponsabilidade de gastar 100% dos recursos dos precatórios do Fundef sem levar em consideração que 60% desse dinheiro obrigatoriamente seria para pagamento dos profissionais da Educação”, afirmou o presidente do núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) de Palmeira dos Índios, Izael Ribeiro, durante assembleia realizada com a categoria, no município de Cacimbinhas, na quarta-feira (1º).
Comissão do Núcleo do Sinteal de Palmeira dos Índios
A plenária definiu que a categoria vai se mobilizar e partir para o enfrentamento contra o gestor, para exigir imediata melhoria salarial.
“Já são cinco anos sem reajuste, o piso [salarial] virou o teto”, afirmou o sindicalista, que continuou: “Cacimbinhas já teve uma das melhores carreiras para profissionais da Educação, mas o atual prefeito acabou com isso”, declarou.
Essas informações foram divulgadas pelo Sinteal, ainda classificou a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) – atualmente presidida por Hugo Wanderley – como “órgão que tem promovido políticas de arrocho e orientado todos os gestores a implantar medidas neoliberais que prejudicam os serviços públicos”.
Fonte: 7 Segundos
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