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22 de dezembro de 2024

Filha do cantor Belchior é condenada a 9 anos de prisão por morte de metalúrgico

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Isabela Belchior (à esq.) e os irmãos Jaqueline (centro esq.), Estéfano (centro dir.) e Bruno (à dir.).png

A filha do cantor Belchior e os outros dois irmãos envolvidos no assassinato do metalúrgico Leizer Buchwieser dos Santos foram condenados pelo crime que aconteceu em agosto de 2019. O julgamento que começou na manhã de terça-feira (22) no Fórum Criminal de São Carlos (SP) terminou por volta das 3h da madrugada desta quarta-feira (23).

Isabela Meneghelli Belchior foi condenada a 9 anos de prisão, sendo oito anos por homicídio e um ano por ocultação de cadáver.

Os irmãos Estefano Rodrigues e Bruno Thiago Dornelas Rodrigues foram condenados a 11 anos cada, sendo dez anos, dez meses e 20 dias pelo homicídio e um ano e dois meses por ocultação de cadáver.

Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, namorada de Isabela e irmã dos condenados, foi absolvida das acusações e está em liberdade. Ela, Isabela e o irmão Estefano estavam presos desde 2020, enquanto Bruno foi preso em 2021.

A advogada Sandra Mara de Oliveira, que defende os irmãos, informou que não vai recorrer da decisão.

g1 não conseguiu contato com defensor público Pedro Naves Magalhães, advogado de Isabela.

O crime

O metalúrgico desapareceu em 26 de agosto de 2019, depois de sair de casa para trabalhar. O carro que ele usava foi encontrado queimado em um canavial e o seu corpo foi achado por um sitiante com as mãos e os pés amarrados, em uma mata na região rural da Babilônia, em 1º de setembro.

Segundo a polícia, Santos era pedófilo, costumava marcar programas sexuais pelas redes sociais e pedia o envolvimento de crianças, oferecendo um pagamento maior. Ele teria marcado com Jaqueline um programa por R$ 500, no qual ela teria levado a sobrinha de três anos.

Jaqueline teria informado ao irmão, que é pai da menina, sobre o encontro. De acordo com com delegado, ela convidou ainda a namorada, Isabela, e um outro irmão para ir ao local combinado. A intenção seria de extorquir o metalúrgico.

“Sabiam que a vítima queria cometer um crime e extorquiram a vítima no local e se apropriaram do dinheiro”, afirmou o delegado que comandou as investigações, Gilberto de Aquino.

De acordo com o delegado o delegado, Santos foi até uma casa, no Jardim Tangará, onde as duas mulheres e a criança o esperavam. Elas pegaram o dinheiro e começaram a xingá-lo, mas ele reagiu e agrediu uma delas. Os outros homens entraram na briga e esfaquearam o metalúrgico.

Após o crime, o grupo abandonou o corpo em uma área e o carro em outra área. De acordo com Aquino, o combustível usado para queimar o carro foi comprado pela Jaqueline.

Fonte: Gazeta Web
com G1
Foto: Reproduçã
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