As eleições 2020 já estão batendo a nossa porta e pensando nisso o Imprensa Online realiza uma série de entrevistas com os candidatos a prefeitura de Maceió. O objetivo é ampliar o debate político dando vozes a todos os protagonistas e ajudar o eleitor a fazer a melhor escolha para a gestão dos próximos anos da capital alagoana.
Por isso, diante de uma linha editorial democrática, ficou determinado que todos os candidatos vão responder as mesmas perguntas para ajudar na comparação das ideias de cada candidato.
O 6º entrevistado da série é o candidato Josan Leite, do Patriota. Natural de Recife (PE), Josan tem 50 anos, é engenheiro, com MBA na FGV e especialização em Administração de Empresas com ênfase em Finanças, pela Universidade de Évora, em Portugal.
Essa é a primeira vez que Leite disputa uma vaga para a chefia do executivo da capital alagoana e conta com a engenheira e advogada Inês Falcão como candidata a vice na chapa. Confira a entrevista:
1. Quem é o candidato Josan Leite?
“Josan é Engenheiro Civil, casado, pai, cristão e Patriota. Luta pelo conservadorismo pela liberdade econômica. Um candidato de direita que busca acabar com a velha política em Maceió”.
2. O que o motiva e o qualifica a concorrer ao cargo de prefeito de Maceió?
“Além de Engenheiro Civil, com vários anos de experiência, um currículo com diversas obras importantes, como a construção de pontes, o prédio sede da PF, no Jaraguá, o primeiro andar do Maceió Shopping e um túnel, por exemplo. Mesmo participando ativamente de pautas políticas, se decepcionou diversas vezes com as falsas promessas e repetidas mentiras trazidas pela velha política nas campanhas eleitorais. Decidiu então, tornar-se uma opção da mudança que sempre sonhou. E isso é o que o motiva a concorrer ao cargo, é acabar com essa velha política que parece já ter se tornado uma herança de nossa cidade”.
3. O que representa a sua candidatura a prefeitura de Maceió?
“Representa um alinhamento com a política nacional ao qual estamos vivemos hoje. Representa uma verdadeira gestão técnica, com pessoas capacitadas. Representa o desenvolvimento, uma nova forma de fazer política, com independência e sem conchavos”.
4. Na sua opinião, quais são os maiores problemas da capital alagoana?
“Primeiro são as relações corruptas e ineficazes da velha política presente em Maceió. A falta de projetos que nos fazem devolver milhões por ano para o Governo Federal. O despreparo dos nossos gestores. A incapacidade de desenvolverem uma mente empreendedora no Maceioense e o desinteresse no crescimento da nossa população. Além da nossa infraestrutura precária e não planejada”.
5. Como o seu plano de governo vai lidar com esses desafios?
“Através da transparência da nossa gestão, sempre prestando contas ao cidadão. Planejando verdadeiramente a cidade e executando projetos. Colocando pessoas capacitadas para trabalhar em todas as áreas e ouvindo a população para saber as necessidades de cada setor”.
6. Quais são suas prioridades na gestão da prefeitura de Maceió?
“São as pessoas, o fortalecimento da economia e uma gestão eficaz em todas as áreas, mas principalmente, na educação, saúde, emprego e renda”.
7. Qual é o diferencial do seu plano de governo?
“É um plano de governo feito por pessoas capacitadas em diversas áreas, que estudaram as necessidades da população e com o incentivo de resolver os mesmos. É um plano de Governo inicial, sempre disposto a acrescentar melhorias”.
8. Como é possível desenvolver políticas para uma cidade como Maceió que possui riqueza e pobreza convivendo lado a lado?
“Não adianta atender apenas uma parte da população, é preciso olhar para todos os lados e promover as melhorias e necessidades de cada. Investindo em uma educação de qualidade, no empreendedorismo, desburocratizando as licenças municipais, promovendo uma melhor infraestrutura e mobilidade urbana para toda a população”.
9. Ao menos quatro bairros de Maceió (Pinheiro, Bebedouro, Mutante e Bom Parto) vêm enfrentando uma grave crise estrutural e essa situação pode se estender para outras localidades próximas. Como o senhor (a) enxerga essa problemática e quais soluções podem ser tomadas a curto e médio prazo para socorrer as famílias afetadas?
“Primeiramente é preciso saber o que realmente se passa nessas localidades. É preciso transparência, para os técnicos e para a população. Lutar por uma indenização de respeito para todos aqueles afetados pelo descaso da Braskem e do poder público que permitiu isso. Condenar os verdadeiros culpados e se organizar em conjunto com a população atingida e saber dela o que desejam para aqueles bairros. Foram famílias que tiveram suas histórias interrompidas, pessoas que ainda continuam sem chão e tudo isso por conta de dinheiro e irresponsabilidades daqueles que mais deviam estar ao nosso lado”.
10. Por fim, caso seja eleito, o que a população pode esperar de Josan Leite como prefeito?
“Terão uma governança transparente, honesta e eficiente. Uma gestão que representa o desenvolvimento, o melhoramento e o crescimento de Maceió. Somos independentes politicamente, não estamos ligados a nenhum grupo político e sabemos como construir uma Maceió melhor”.