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7 de setembro de 2024
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Assaltante que fez reféns no Farol tinha mandado de prisão em aberto por roubar farmácia em Aracaju

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Marcos André da Silva tem 35 anos

A prisão temporária do suspeito foi decretada no último dia 2 deste mês pela juíza Viviane Kaliny Lopes de Souza, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). Em Alagoas, o delegado Francisco de Assis Amorim Terceiro, que deve ouvir o preso ainda hoje, disse que já recebeu vários Boletins de Ocorrência em que o homem é suspeito.

Estas novas denúncias foram feitas, e os boletins encaminhados, por funcionários de farmácias que foram vítimas de assalto nos últimos dias, inclusive da mesma rede de farmácias que Marcos André assaltou nesta terça-feira. Imagens de circuito interno das unidades devem ajudar na identificação do homem.

De acordo com o delegado, o preso é alagoano, mas estaria morando em Aracaju. No depoimento, ele deve explicar a dinâmica dos crimes, origem da arma que estava com ele, se agia de forma premeditada, por qual motivo escolhia farmácias, e se contou com ajuda de mais alguém para agir.

Assaltante foi rendido e levado à Central de Flagrantes – Foto: Cortesia

O CASO

A tentativa de assalto a uma farmácia na manhã desta terça-feira (19), no bairro do Farol, em Maceió, assustou quem passava pelo local. Um funcionário foi feito refém e outros quatro se esconderam no banheiro.

Um inspetor da Guarda Municipal de São Miguel dos Campos, que estava de folga e fazia compras na farmácia, percebeu a ação e agiu até a chegada da polícia, frustrando o assalto. Segundo o agente municipal, ao perceber o assalto, ele pediu para que o suspeito entregasse a refém. Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estiveram no local e negociaram com o suspeito.

“Pedi, ainda, para o pessoal acionar a polícia, que, ao chegar, fez toda a segurança e negociou com o suspeito. Meu treinamento ajudou em tudo. Fiz capacitações que ajudaram na ação de hoje”, disse o inspetor Robson José Correia dos Santos, da Guarda Municipal de São Miguel dos Campos.

Ele contou que foi ao local comprar remédios para a esposa que acabara de fazer uma cirurgia, quando percebeu a pouca movimentação dentro do estabelecimento.

“Aqui é um local bastante movimentado e estranhei o fato de estar vazio. Então, percebi que algo estava errado. O procedimento manda se abrigar e entender o que está acontecendo. Comecei a falar com o pessoal dentro da loja, mas já sabia que tinha algo errado. Procurei me abrigar, porque não podia ficar no centro da loja, porque poderia ter uma segunda ameaça. Peguei a minha arma, foi quando o assaltante veio com a funcionária e falou que era um assalto. Só que ele viu que era da polícia. Ele apontou a arma para mim e saiu com ela. Eu não pude atirar para proteger a vítima. Eu pedi para minha esposa sair do carro e procurar um local seguro e fiquei aguardando a polícia chegar”.

Fonte: Gazeta Web
Hebert Borges

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