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22 de dezembro de 2024

Advogado diz que dupla acusada de agredir médicos no Jaraguá agiu em legítima defesa: “Supostas vítimas são os verdadeiros agressores”

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Welton Roberto

Welton Roberto / Foto: Arquivo pessoal

Representando o personal trainer Nelson Eduardo Barbosa Bustamante Moreira e o empresário Nelber Jatobá de Almeida Filho, apontados como autores das agressões sofridas por uma médica e estudantes de medicina na saída de um show em Jaraguá, neste domingo (2), o advogado Welton Roberto afirmou, em entrevista ao Cada Minuto, que “as supostas vítimas são os verdadeiros agressores”.

Ontem, a médica Tamarly Caroline Cavalcante denunciou que ela, a cunhada, o irmão, Marcel Arthur Cavalcante, e o marido dela, Josilvado de Araújo Alves (ambos estudantes de medicina) foram agredidos pela dupla no momento em que aguardavam a chegada dos pais de Tamarly para buscá-los na saída do evento.

Segundo eles, Eduardo e Nelber passaram importunando as duas mulheres e, ao reclamar do fato, Marcel foi agredido. Em seguida, Josivaldo também foi espancado.

Já Welton Roberto disse que os estudantes estavam “extremamente embriagados” e  iniciaram a briga quando um deles caiu em cima de Eduardo, que passava no local.

“Estavam dois casais sentados no meio fio na orla de Jaraguá, na saída do show, quando o rapaz de preto se deitou para trás na calçada no momento que o Eduardo ia passando e o Eduardo tropeçou nele.

Ele não aceitou a desculpa do Eduardo e foi pra cima dele. E o cunhado, Josivaldo, de branco, foi para cima do Eduardo também. Entrei para separar, o Josivaldo veio para cima de mim e apenas me defendi e revidei os chutes e socos que ele tentou me dar. É tudo mentira essa história que o Eduardo assediou a mulher. Estão distorcendo a história, porque foram eles que começaram”, contou Nelber, por meio do advogado.

Testemunhas

Welton relatou que Eduardo também passou por exame de corpo de delito e está com um corte na boca e possível afundamento em uma das costelas. Para ele, o caso foi de lesão corporal mútua: “Todos eles acabaram se machucando, mas a agressão partiu deles e meus clientes agiram em legítima defesa, própria e de terceiro, e estão com os exames de corpo de delito feitos, constatando inclusive as lesões que sofreram”.

“Essa foi a situação que aconteceu. Inclusive o policial da Rotam que atendeu a ocorrência é uma das testemunhas do fato e disse que tudo aconteceu de acordo com o que Nelber falou…  Temos as testemunhas isentas do ocorrido. Meus clientes foram agredidos e se defenderam. Esse é caso de Juizado Especial Criminal. Só por serem ‘estudantes de medicina’ ou de uma classe privilegiada não transforma isso em um caso de inquérito policial”, prosseguiu o advogado.

Ainda conforme a defesa de Eduardo e Nelber, ontem o TCO foi feito conforme o procedimento, “embora os estudantes quisessem que já fosse lavrado flagrante de lesão corporal grave, sem nem sequer ter laudo de lesão”.  “A arrogância até nisso falou mais alto… vamos mostrar quem foram os agressores foram eles que embriagados e em maior número acharam que poderiam bater no Eduardo. Felizmente Nelber conseguiu salvar o Eduardo de ser duramente espancado”, completou.

“Acham que, por serem médicos, são melhores que todo mundo… Isso não dá a eles nenhum tipo de prerrogativa, nem de sair agredindo ou maltratando as pessoas”, reforçou Welton, negando ainda que Nelber tenha tomado o celular da médica no momento que ela tentou filmar a briga, conforme relatado por Tamarly.

“Estamos tranquilos e vamos demonstrar tudo isso que aconteceu na justiça, que quem partiu para a agressão foram eles e as mulheres também agrediram, tanto o Eduardo quanto o Nelber e eles se defenderam. É uma coisa muito simples e agora estão querendo transformar isso em algo maior do que é”, finalizou.

Fonte: Cada Minuto
Foto: Arquivo Pesssoal

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