Apesar de terem se passado quatro meses desde o evento do São João de 2023 em Maceió e as denúncias de falta de pagamento por parte da Prefeitura, o prefeito JHC optou por continuar promovendo festas em vez de cumprir os compromissos da administração municipal.
Apesar de várias tentativas de diálogo, mais de 40 artistas ainda não receberam os valores acordados por suas apresentações, o mesmo acontecendo com equipes técnicas e outros profissionais do setor cultural e de eventos.
Nessa lista de artistas com pagamentos em atraso, estão nomes reconhecidos pelo público, como a Banda Magníficos, Taty Girl, Zé Vaqueiro e artistas do segmento gospel, e os valores podem ser verificados no Portal da Transparência do Município.
Enquanto esses profissionais aguardam pelo que é devido a eles, o prefeito de Maceió continua realizando eventos festivos. Desde setembro, quando a Prefeitura confirmou o atraso nos pagamentos e mesmo após denúncias na Câmara de Vereadores de Maceió, houve pelo menos mais três eventos realizados na orla da capital.
A situação é lamentável, e a cidade de Maceió está agora associada a problemas de pagamento no setor cultural. Essa é uma situação inédita, com profissionais esperando por até quatro meses para receber o que lhes é devido. A situação está se tornando insustentável, com empresários que tiveram que desembolsar dinheiro para pagar suas equipes agora enfrentando dificuldades financeiras. Essa crise não afeta apenas os artistas e empresários de maior destaque, mas também as equipes de trabalho que dependem desses pagamentos.
Além disso, em setembro, quando os produtores culturais se organizaram para discutir a situação e consideraram a possibilidade de buscar soluções legais, receberam advertências de que isso poderia prejudicar futuros contratos. É inaceitável que essa seja a abordagem adotada pelas autoridades.
A falta de respostas por parte da administração pública e a aparente falta de gestão na Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac) e na Secretaria Municipal de Cultura (Semce) só agravam a situação, deixando os profissionais à espera sem perspectivas de solução.
Fonte: Redação IO
Foto: Reprodução
Secom Maceió