Traipu, Belo Monte, Girau do Ponciano e diversas outras cidades do Agreste e Sertão do estado estão enfrentando uma preocupante crise nas suas barragens rurais. Coordenadores municipais de defesa civil e vigilância sanitária realizaram visitas e pesquisas recentes que revelaram uma situação alarmante: a qualidade da água dessas barragens está comprometida, colocando em risco a saúde e o bem-estar das comunidades locais.
Os resultados das investigações apontam para diversos problemas nas barragens, incluindo elevada turbidez, um alto teor de sais dissolvidos e a presença de substâncias contaminantes. Moradores das áreas afetadas têm relatado sintomas preocupantes, como coceira na pele e ardência nos olhos após o contato com a água dessas barragens.
Um morador do povoado Riacho da Jacobina, que preferiu não se identificar, compartilhou suas preocupações. Segundo ele, a barragem do governo no município de Traipu está em uma situação crítica. A presença de algas e diversas espécies aquáticas tornou a água imprópria para consumo humano e até mesmo para atividades básicas, como tomar banho.
As autoridades municipais estão cientes da situação e têm buscado soluções para o problema. A Defesa Civil e a Vigilância Sanitária estão trabalhando em conjunto para monitorar de perto a qualidade da água e implementar medidas para mitigar os riscos à saúde pública.
Além disso, as prefeituras das cidades afetadas estão buscando apoio estadual e federal para financiar projetos de recuperação e melhoria das barragens. A prioridade é garantir o acesso a água de qualidade para a população, protegendo sua saúde e bem-estar.
A crise nas barragens da zona rural do Agreste e Sertão é um alerta para a importância da manutenção adequada e da fiscalização constante dessas estruturas vitais. A qualidade da água é essencial para a vida das comunidades locais, e ações urgentes são necessárias para evitar maiores problemas de saúde e ambientais.
Fonte: Redação IO
Roberto Matos
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