De olho nas Eleições 2020, o Imprensa Online realiza uma série de entrevistas com os candidatos a prefeitura de Maceió. O objetivo é ampliar o debate político dando vozes a todos os protagonistas e ajudar o eleitor a fazer a melhor escolha para a gestão dos próximos anos da capital alagoana.
Por isso, diante de uma linha editorial democrática, ficou determinado que todos os candidatos vão responder as mesmas perguntas para ajudar na comparação das ideias de cada candidato.
O 5º entrevistado da série é o candidato do Partido da Mobilização Nacional (PMN), Corintho Campelo. Ele tem 76 anos e é natural de Maceió. Já foi vereador e também prefeito da capital alagoana. Foi Secretário Municipal de Habitação, Secretário do Trabalho de Alagoas, Diretor Presidente da Gás de Alagoas e Secretário Adjunto do Ministério do Trabalho, em Brasília. O candidato a vice-prefeito é o engenheiro Sampaio (PMN). Confira a entrevista:
1. Quem é o candidato Corintho Campelo?
“É um cidadão nascido na periferia de Maceió. Começou a trabalhar com 16 anos, formou-se em engenharia. Casado, pai de quatro filhos. Foi prefeito de Maceió, secretário de Estado, secretário de Município, secretário do Ministério do Trabalho. Diretor e presidente de diversas empresas, entre elas a Ceal e Algás, e fui conselheiro do CREA”.
2. O que o motiva e o qualifica a concorrer ao cargo de prefeito de Maceió?
“A motivação, é a execução do projeto Transformar Maceió, construído pela sociedade civil para romper a estrutura corrupta implantada na prefeitura de Maceió. O que me qualifica para o cargo são as realizações e a minha vida pública, durante 30 anos sem responder sequer a um processo por corrupção”.
3. O que representa a sua candidatura a prefeitura de Maceió?
“Represento o projeto Transformar Maceió, construído por 35 intelectuais alagoanos e 236 reuniões com o povo nos bairros de Maceió”.
4. Na sua opinião, quais são os maiores problemas da capital alagoana?
“A maior é a máquina pública, que destina menos de 1% do orçamento para resolver os graves problemas estruturais da cidade e do povo, como Riacho Salgadinho, Mercado da Produção, línguas sujas, orla lagunar, além do gravíssimo problema do afundamento de parte da área territorial de Maceió”.
5. Como o seu plano de governo vai lidar com esses desafios?
“Vamos diminuir a máquina pública, extinguir 50% das secretárias e cargos comissionados, acabar com a farra de locação de prédios e carros. Com o dinheiro economizado, vamos criar a prefeitura dos bairros e destinar mil empregos, de quem ganha dinheiro sem trabalhar, e um milhão para a comunidade resolver os problemas locais. Vamos movimentar a economia da periferia”.
6. Quais são suas prioridades na gestão da prefeitura de Maceió?
“Diminuir a máquina pública, educação, saúde, emprego e renda, servidor público, crianças e idosos”.
7. Qual é o diferencial do seu plano de governo?
“Somos o único que representamos um projeto construído pela sociedade para romper a estrutura corrupta de poder. Não temos compromissos com partidos ou políticos, nosso compromisso é com Deus e com o povo”.
8. Como é possível desenvolver políticas para uma cidade como Maceió que possui riqueza e pobreza convivendo lado a lado?
“Restabelecendo da moralidade pública e os princípios éticos nas relações políticas”.
9. Ao menos quatro bairros de Maceió vêm enfrentando uma grave crise estrutural e essa situação pode se estender para outras localidades próximas. Como o senhor (a) enxerga essa problemática e quais soluções podem ser tomadas a curto e médio prazo para socorrer as famílias afetadas?
“O prefeito não terá força política para resolver o gravíssimo problema. O problema será resolvido com um governo independente e em parceria com o governo federal”.
10. Por fim, caso seja eleito, o que a população pode esperar de Corintho Campelo como prefeito?
“Lealdade ao povo, muito trabalho e coragem para resolver os graves problemas da cidade e do povo”.